Quinta-feira, 3 de Junho de 2010
CORPO DE DEUS - 'Corpus Christi'
+ Corpo e Sangue de Jesus Cristo
+ Corpo e Sangue de Jesus Cristo

+ + + + + + +
SOLENIDADE DO
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
SOLENIDADE DO
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

As orações e os cânticos da Liturgia atual têm por autor S. Tomás de Aquino.
E são a expressão dum amor infinito e entusiasta, uma obra-prima de Doutrina teológica e de poesia.
As três leituras e o Salmo orientam a meditação do fiel, para a dimensão sacrificial da Eucaristia, sem suprimir as outras dimensões deste Sagrado Mistério: a Fração do Pão, a Refeição comunitária, a Presença real, a Comunhão.
A Santa Missa é o Sacrifício, assim como de Louvor e de Ação de graças, à semelhança dos sacrifícios da Antiga Aliança.
Por si mesma, [só] a Morte [de Jesus] não é redentora (salvadora).
É [também] a nossa atitude, diante da Morte, que a pode tornar redentora.
É o Servo [Jesus] que, pela Sua oferenda, a faz tornar-se expiação e glorificação.
A “Carta aos Hebreus” desenvolve o tema do sacrifício do Antigo Testamento, evocando a celebração do «Dia da Expiação»:
« O Sangue de Cristo faz bem melhor. Ele é o Sumo-Sacerdote da Nova Aliança. Cristo Ressuscitado já não morre mais ».
O Evangelho de S. Marcos coloca-nos no contexto da «Noite Pascal» (Instituição da Sagrada Eucaristia).
Jesus dá-nos a Vida, tal como o Pai dá-Lhe a Vida que Ele oferece por nós, e que é doravante vitoriosa sobre a morte (o pecado).
Jesus Cristo ordena-nos que celebremos este Memorial até ao dia do Reino de Deus (até à Sua Segunda Vinda, no Juízo Final) .

+ + + + +
Livro do Êxodo (24, 3-8)
Moisés veio e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todas as normas, e todo o povo respondeu a uma só voz, dizendo:
«Poremos em prática todas as palavras que o Senhor pronunciou».
Moisés escreveu todas as palavras do Senhor.
Levantou-se de manhã cedo e construiu um altar, no sopé da montanha, e doze estrelas pelas Doze Tribos de Israel.
E enviou os jovens dos filhos de Israel, que ofereceram holocaustos e sacrificaram ao Senhor novilhos, como sacrifícios de comunhão.
Moisés tomou metade do sangue e colocou-o em bacias, e metade do sangue espalhou-o sobre o altar.
Tomou o Livro da Aliança e leu-o na presença do povo, que disse:
«Tudo o que o Senhor disse, nós o faremos e Lhe obedeceremos».
Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo:
«Eis o sangue da Aliança que o Senhor concluiu convosco, mediante todas estas palavras».

+ + + + +
Como retribuirei ao Senhor
todos os Seus benefícios para comigo?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor.
Preciosa aos olhos do Senhor
é a morte dos Seus fiéis.
Senhor, sou Teu servo,
filho da Tua serva;
quebraste as minhas cadeias.
Hei-de oferecer-te sacrifícios de louvor,
invocando, Senhor, o Teu nome.
Cumprirei as promessas feitas ao Senhor,
na presença de todo o Seu povo,

+ + + + +
Carta aos Hebreus (9, 11-15)
Cristo veio como Sumo Sacerdote dos bens futuros, através duma tenda maior e mais perfeita, que não é feita por mão humana; isto é, não pertence a este mundo criado.
Entrou uma só vez no Santuário, não com o sangue de carneiros ou de vitelos, mas com o Seu próprio Sangue, tendo obtido uma Redenção eterna.
Se, de fato, o sangue dos carneiros e dos touros e a cinza do vitelo, com que se aspergem os impuros, os santifica, purificando-os no corpo, quanto mais o Sangue de Cristo que, pelo Espírito Santo, ofereceu de Si mesmo a Deus, sem mácula, purificará a nossa consciência das obras mortas, para que prestemos culto ao Deus vivo!
Por isso, Ele é o Mediador de uma Nova Aliança, um Novo Testamento; para que, intervindo com a (Sua) Morte para a remissão das transgressões cometidas sob a primeira Aliança, os chamados recebam a Herança eterna prometida.

+ + + + +
Evangelho segundo S. Marcos
(14, 12-16. 22-26)
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os Discípulos perguntaram-Lhe:
«Onde queres que façamos os preparativos, para comeres a Páscoa?»
Jesus enviou, então, dois dos Seus discípulos, dizendo-lhes:
«Ide à cidade e virá ao vosso encontro um homem, trazendo um cântaro de água.
Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa:
"O Mestre manda perguntar: 'Onde está a sala em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?' "
Ele há-de mostrar-vos uma grande sala, no andar de cima, mobilada e toda pronta.
Fazei aí os preparativos».
Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes dissera e prepararam a Páscoa.
Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e entregou-o aos discípulos, dizendo:
«Tomai: Isto é o meu Corpo».
Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele.
E Jesus disse-lhes:
«Isto é o meu Sangue da aliança, que vai ser derramado por todos.
Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que o beba de novo no Reino de Deus».
Após o canto dos Salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.

+ + + + +
Comentário ao Evangelho do Dia
feito por «Concílio Vaticano II»
Decreto sobre a
Atividade Missionária da Igreja
(«Ad Gentes», §§ 4-5)
«Recebestes de graça; dai de graça»
O Senhor Jesus, antes de dar livremente a Sua Vida pelo mundo, de tal maneira dispôs o Ministério apostólico e de tal forma prometeu enviar o Espírito Santo, que a ambos associava na tarefa de levar a cabo, sempre e em toda a parte, a Obra da Salvação.
O Espírito Santo é Quem unifica na Comunhão e no Ministério [...] toda a Igreja, através dos tempos. [...]
O Senhor Jesus, logo desde o princípio, «chamou a Si alguns, quem Ele quis, e escolheu Doze, para andarem com Ele e para os enviar a pregar» (Mc 13, 3).
Os Apóstolos foram assim a semente dum novo Israel e, ao mesmo tempo, a origem da sagrada Hierarquia.
Depois, realizados já definitivamente em Si, pela Sua Morte e Ressurreição, os Mistérios da nossa salvação e da renovação do universo, o Senhor, que tinha recebido todo o poder no Céu e na Terra(Mt 28, 18), antes de subir ao Céu, fundou a Sua Igreja, como Sacramento de Salvação, e enviou os Seus Apóstolos a todo o mundo, tal e qual Ele também tinha sido enviado pelo Pai (Jo 20, 21),dando-lhes este mandato:
«Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a cumprir tudo quanto vos prescrevi» (Mt 28, 19 ss.). [...]
Daí, vem à Igreja o dever de propagar a Fé e a Salvação de Cristo, tanto em virtude do expresso Mandamento que dos Apóstolos herdou a Ordem dos Bispos, ajudada pelos Presbíteros, em união com o Sucessor de Pedro e Sumo Pastor da Igreja, quanto em virtude da vida comunicada aos seus membros, por Cristo. [...]
A Missão da Igreja realiza-se, pois, mediante a actividade pela qual, obedecendo ao Mandamento de Cristo e movida pela Graça e pela Caridade do Espírito Santo, ela se torna actual e plenamente presente a todos os homens e a todos os povos, para os conduzir à Fé, à Liberdade e à Paz de Cristo, não só pelo exemplo de vida e pela pregação, mas também pelos Sacramentos e pelos restantes meios da Graça, de tal forma que lhes fique bem aberto o caminho livre e seguro para participarem plenamente no Mistério de Cristo.

Livro do Êxodo (24, 3-8)

«Poremos em prática todas as palavras que o Senhor pronunciou».
Moisés escreveu todas as palavras do Senhor.
Levantou-se de manhã cedo e construiu um altar, no sopé da montanha, e doze estrelas pelas Doze Tribos de Israel.
E enviou os jovens dos filhos de Israel, que ofereceram holocaustos e sacrificaram ao Senhor novilhos, como sacrifícios de comunhão.
Moisés tomou metade do sangue e colocou-o em bacias, e metade do sangue espalhou-o sobre o altar.
Tomou o Livro da Aliança e leu-o na presença do povo, que disse:
«Tudo o que o Senhor disse, nós o faremos e Lhe obedeceremos».
Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo:
«Eis o sangue da Aliança que o Senhor concluiu convosco, mediante todas estas palavras».

+ + + + +
Livro dos Salmos
(116/115, 12-13.15-16.17-18)
(116/115, 12-13.15-16.17-18)

todos os Seus benefícios para comigo?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor.
Preciosa aos olhos do Senhor
é a morte dos Seus fiéis.
Senhor, sou Teu servo,
filho da Tua serva;
quebraste as minhas cadeias.
Hei-de oferecer-te sacrifícios de louvor,
invocando, Senhor, o Teu nome.
Cumprirei as promessas feitas ao Senhor,
na presença de todo o Seu povo,

+ + + + +
Carta aos Hebreus (9, 11-15)

Entrou uma só vez no Santuário, não com o sangue de carneiros ou de vitelos, mas com o Seu próprio Sangue, tendo obtido uma Redenção eterna.
Se, de fato, o sangue dos carneiros e dos touros e a cinza do vitelo, com que se aspergem os impuros, os santifica, purificando-os no corpo, quanto mais o Sangue de Cristo que, pelo Espírito Santo, ofereceu de Si mesmo a Deus, sem mácula, purificará a nossa consciência das obras mortas, para que prestemos culto ao Deus vivo!
Por isso, Ele é o Mediador de uma Nova Aliança, um Novo Testamento; para que, intervindo com a (Sua) Morte para a remissão das transgressões cometidas sob a primeira Aliança, os chamados recebam a Herança eterna prometida.

Evangelho segundo S. Marcos
(14, 12-16. 22-26)

«Onde queres que façamos os preparativos, para comeres a Páscoa?»
Jesus enviou, então, dois dos Seus discípulos, dizendo-lhes:
«Ide à cidade e virá ao vosso encontro um homem, trazendo um cântaro de água.
Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa:
"O Mestre manda perguntar: 'Onde está a sala em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?' "
Ele há-de mostrar-vos uma grande sala, no andar de cima, mobilada e toda pronta.
Fazei aí os preparativos».
Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes dissera e prepararam a Páscoa.
Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e entregou-o aos discípulos, dizendo:
«Tomai: Isto é o meu Corpo».
Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele.
E Jesus disse-lhes:
«Isto é o meu Sangue da aliança, que vai ser derramado por todos.
Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que o beba de novo no Reino de Deus».
Após o canto dos Salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.

+ + + + +
Comentário ao Evangelho do Dia
feito por «Concílio Vaticano II»
Decreto sobre a
Atividade Missionária da Igreja
(«Ad Gentes», §§ 4-5)
«Recebestes de graça; dai de graça»

O Espírito Santo é Quem unifica na Comunhão e no Ministério [...] toda a Igreja, através dos tempos. [...]
O Senhor Jesus, logo desde o princípio, «chamou a Si alguns, quem Ele quis, e escolheu Doze, para andarem com Ele e para os enviar a pregar» (Mc 13, 3).
Os Apóstolos foram assim a semente dum novo Israel e, ao mesmo tempo, a origem da sagrada Hierarquia.
Depois, realizados já definitivamente em Si, pela Sua Morte e Ressurreição, os Mistérios da nossa salvação e da renovação do universo, o Senhor, que tinha recebido todo o poder no Céu e na Terra(Mt 28, 18), antes de subir ao Céu, fundou a Sua Igreja, como Sacramento de Salvação, e enviou os Seus Apóstolos a todo o mundo, tal e qual Ele também tinha sido enviado pelo Pai (Jo 20, 21),dando-lhes este mandato:
«Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a cumprir tudo quanto vos prescrevi» (Mt 28, 19 ss.). [...]
Daí, vem à Igreja o dever de propagar a Fé e a Salvação de Cristo, tanto em virtude do expresso Mandamento que dos Apóstolos herdou a Ordem dos Bispos, ajudada pelos Presbíteros, em união com o Sucessor de Pedro e Sumo Pastor da Igreja, quanto em virtude da vida comunicada aos seus membros, por Cristo. [...]
A Missão da Igreja realiza-se, pois, mediante a actividade pela qual, obedecendo ao Mandamento de Cristo e movida pela Graça e pela Caridade do Espírito Santo, ela se torna actual e plenamente presente a todos os homens e a todos os povos, para os conduzir à Fé, à Liberdade e à Paz de Cristo, não só pelo exemplo de vida e pela pregação, mas também pelos Sacramentos e pelos restantes meios da Graça, de tal forma que lhes fique bem aberto o caminho livre e seguro para participarem plenamente no Mistério de Cristo.

+ + + + + + +
Nenhum comentário:
Postar um comentário