sábado, 5 de junho de 2010

CORPO DE DEUS - 'Corpus Christi'
+ Corpo e Sangue de Jesus Cristo






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SOLENIDADE DO

SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE

DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Tal como a Festa da Santíssima Trindade, esta não é uma «festa de devoção»: é a Confissão da nossa Fé viva, cujo enunciado, aliás, não se encontra no Credo.

As orações e os cânticos da Liturgia atual têm por autor S. Tomás de Aquino.
E são a expressão dum amor infinito e entusiasta, uma obra-prima de Doutrina teológica e de poesia.

As três leituras e o Salmo orientam a meditação do fiel, para a dimensão sacrificial da Eucaristia, sem suprimir as outras dimensões deste Sagrado Mistério: a Fração do Pão, a Refeição comunitária, a Presença real, a Comunhão.

A Santa Missa é o Sacrifício, assim como de Louvor e de Ação de graças, à semelhança dos sacrifícios da Antiga Aliança.
Por si mesma, [só] a Morte [de Jesus] não é redentora (salvadora).

É [também] a nossa atitude, diante da Morte, que a pode tornar redentora.
É o Servo [Jesus] que, pela Sua oferenda, a faz tornar-se expiação e glorificação.

A “Carta aos Hebreus” desenvolve o tema do sacrifício do Antigo Testamento, evocando a celebração do «Dia da Expiação»:
« O Sangue de Cristo faz bem melhor. Ele é o Sumo-Sacerdote da Nova Aliança. Cristo Ressuscitado já não morre mais ».

O Evangelho de S. Marcos coloca-nos no contexto da «Noite Pascal» (Instituição da Sagrada Eucaristia).
Jesus dá-nos a Vida, tal como o Pai dá-Lhe a Vida que Ele oferece por nós, e que é doravante vitoriosa sobre a morte (o pecado).
Jesus Cristo ordena-nos que celebremos este Memorial até ao dia do Reino de Deus (até à Sua Segunda Vinda, no Juízo Final) .


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Livro do Êxodo (24, 3-8)


Moisés veio e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todas as normas, e todo o povo respondeu a uma só voz, dizendo:
«Poremos em prática todas as palavras que o Senhor pronunciou».

Moisés escreveu todas as palavras do Senhor.
Levantou-se de manhã cedo e construiu um altar, no sopé da montanha, e doze estrelas pelas Doze Tribos de Israel.
E enviou os jovens dos filhos de Israel, que ofereceram holocaustos e sacrificaram ao Senhor novilhos, como sacrifícios de comunhão.

Moisés tomou metade do sangue e colocou-o em bacias, e metade do sangue espalhou-o sobre o altar.
Tomou o Livro da Aliança e leu-o na presença do povo, que disse:
«Tudo o que o Senhor disse, nós o faremos e Lhe obedeceremos».

Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo:
«Eis o sangue da Aliança que o Senhor concluiu convosco, mediante todas estas palavras».




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Livro dos Salmos
(116/115, 12-13.15-16.17-18)



Como retribuirei ao Senhor
todos os Seus benefícios para comigo?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor.

Preciosa aos olhos do Senhor
é a morte dos Seus fiéis.
Senhor, sou Teu servo,
filho da Tua serva;
quebraste as minhas cadeias.

Hei-de oferecer-te sacrifícios de louvor,
invocando, Senhor, o Teu nome.
Cumprirei as promessas feitas ao Senhor,
na presença de todo o Seu povo,




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Carta aos Hebreus (9, 11-15)


Cristo veio como Sumo Sacerdote dos bens futuros, através duma tenda maior e mais perfeita, que não é feita por mão humana; isto é, não pertence a este mundo criado.
Entrou uma só vez no Santuário, não com o sangue de carneiros ou de vitelos, mas com o Seu próprio Sangue, tendo obtido uma Redenção eterna.

Se, de fato, o sangue dos carneiros e dos touros e a cinza do vitelo, com que se aspergem os impuros, os santifica, purificando-os no corpo, quanto mais o Sangue de Cristo que, pelo Espírito Santo, ofereceu de Si mesmo a Deus, sem mácula, purificará a nossa consciência das obras mortas, para que prestemos culto ao Deus vivo!

Por isso, Ele é o Mediador de uma Nova Aliança, um Novo Testamento; para que, intervindo com a (Sua) Morte para a remissão das transgressões cometidas sob a primeira Aliança, os chamados recebam a Herança eterna prometida.




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Evangelho segundo S. Marcos

(14, 12-16. 22-26)


No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os Discípulos perguntaram-Lhe:
«Onde queres que façamos os preparativos, para comeres a Páscoa?»

Jesus enviou, então, dois dos Seus discípulos, dizendo-lhes:

«Ide à cidade e virá ao vosso encontro um homem, trazendo um cântaro de água.
Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa:
"O Mestre manda perguntar: 'Onde está a sala em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?' "
Ele há-de mostrar-vos uma grande sala, no andar de cima, mobilada e toda pronta.
Fazei aí os preparativos».

Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes dissera e prepararam a Páscoa.
Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e entregou-o aos discípulos, dizendo:

«Tomai: Isto é o meu Corpo».

Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele.
E Jesus disse-lhes:
«Isto é o meu Sangue da aliança, que vai ser derramado por todos.
Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que o beba de novo no Reino de Deus».

Após o canto dos Salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.




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Comentário ao Evangelho do Dia
feito por «Concílio Vaticano II»

Decreto sobre a
Atividade Missionária da Igreja
(«Ad Gentes», §§ 4-5)

«Recebestes de graça; dai de graça»


O Senhor Jesus, antes de dar livremente a Sua Vida pelo mundo, de tal maneira dispôs o Ministério apostólico e de tal forma prometeu enviar o Espírito Santo, que a ambos associava na tarefa de levar a cabo, sempre e em toda a parte, a Obra da Salvação.
O Espírito Santo é Quem unifica na Comunhão e no Ministério
[...] toda a Igreja, através dos tempos. [...]

O Senhor Jesus, logo desde o princípio, «chamou a Si alguns, quem Ele quis, e escolheu Doze, para andarem com Ele e para os enviar a pregar» (Mc 13, 3).
Os Apóstolos foram assim a semente dum novo Israel e, ao mesmo tempo, a origem da sagrada Hierarquia.

Depois, realizados já definitivamente em Si, pela Sua Morte e Ressurreição, os Mistérios da nossa salvação e da renovação do universo, o Senhor, que tinha recebido todo o poder no Céu e na Terra(Mt 28, 18), antes de subir ao Céu, fundou a Sua Igreja, como Sacramento de Salvação, e enviou os Seus Apóstolos a todo o mundo, tal e qual Ele também tinha sido enviado pelo Pai (Jo 20, 21),dando-lhes este mandato:
«Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a cumprir tudo quanto vos prescrevi» (Mt 28, 19 ss.).
[...]

Daí, vem à Igreja o dever de propagar a Fé e a Salvação de Cristo, tanto em virtude do expresso Mandamento que dos Apóstolos herdou a Ordem dos Bispos, ajudada pelos Presbíteros, em união com o Sucessor de Pedro e Sumo Pastor da Igreja, quanto em virtude da vida comunicada aos seus membros, por Cristo. [...]

A Missão da Igreja realiza-se, pois, mediante a actividade pela qual, obedecendo ao Mandamento de Cristo e movida pela Graça e pela Caridade do Espírito Santo, ela se torna actual e plenamente presente a todos os homens e a todos os povos, para os conduzir à Fé, à Liberdade e à Paz de Cristo, não só pelo exemplo de vida e pela pregação, mas também pelos Sacramentos e pelos restantes meios da Graça, de tal forma que lhes fique bem aberto o caminho livre e seguro para participarem plenamente no Mistério de Cristo.


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Fonte: Evangelho Quotidiano

© Evangelizo.org / 2001-2010

domingo, 23 de maio de 2010

SOLENIDADE DE PENTECOSTES


DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO

SOBRE OS APÓSTOLOS

E A SANTÍSSIMA VIRGEM



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O tema deste Domingo é, evidentemente, o Espírito Santo.
Dom de Deus a todos os cristãos, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói a comunidade e faz nascer o Homem Novo.

O Evangelho apresenta-nos a Comunidade cristã, reunida à volta de Jesus Ressuscitado.
Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito.
É o Espírito que permite aos cristãos superar o medo e as limitações, dando testemunho ao mundo desse Amor que Jesus viveu, até à últimas consequências.

Lucas sugere que o Espírito é a Lei Nova que orienta a caminhada dos cristãos.
É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e de comunicar, que une, numa mesma Comunidade de Amor, povos de todas as raças e culturas.

Paulo avisa que o Espírito é a Fonte, de onde brota a vida da Comunidade Cristã.
É Ele que concede os dons que enriquecem a Comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros.
Por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos, gratuitamente.





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Livro dos Atos dos Apóstolos
(2, 1-11)


Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar.
De repente, ressoou, vindo do Céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam.

Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem.

Ora, residiam em Jerusalém judeus piedosos, provenientes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um ouvia-os falar na sua própria língua.

Atónitos e maravilhados, diziam:
«Mas esses que estão a falar não são todos galileus?
Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça falar na nossa língua materna?

«Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia; do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia cirenaica, colonos de Roma; judeus e prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!»






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Livro dos Salmos
(104, 1.24.29-30.31.34)


Bendiz, ó minha alma, ao Senhor!
Senhor, meu Deus, como Tu és grande!
Estás revestido de esplendor e majestade!

Senhor, como são grandes as Tuas obras!
Todas elas são fruto da Tua sabedoria!
A Terra está cheia das Tuas criaturas!

Se deles escondes o rosto, perturbam-se;
Se lhes tiras o alento, morrem,
e voltam ao pó donde saíram.
Se lhes envias o Espírito, voltam à vida.
E assim renovas a face da Terra.

Glória ao Senhor por toda a eternidade!
Que o Senhor se alegre em Suas obras!
Que o meu cântico Lhe seja agradável,
pois no Semhor encontro a alegria.





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Carta aos Gálatas
(5, 16-25)


Mas eu digo-vos: Caminhai no Espírito, e não realizareis os apetites carnais.
Porque a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito, o que é contrário à carne.

São, de fato, realidades que estão em conflito uma com a outra, de tal modo que aquilo que quereis, não o fazeis.
Ora, se sois conduzidos pelo Espírito, não estais sob o domínio da Lei.
Mas as obras da carne estão à vista.

São estas: F
ornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas.
Sobre elas, previno-vos, como já preveni: os que praticarem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.

Por sua vez, são estes os frutos do Espírito Santo: caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança.
Contra tais coisas não há lei.

Mas os que são de Cristo Jesus, crucificaram a carne com as suas paixões e desejos.
Se vivemos no Espírito, sigamos também o Espírito.





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Evangelho segundo S. João

(15, 26-27. 16, 12-15)



«Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, e que Eu vos hei-de enviar da parte do Pai, Ele dará testemunho a Meu favor.
E vós também haveis de dar testemunho, porque estais Comigo desde o princípio».

«Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender, por agora.
Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa.

«Ele não falará por Si próprio, mas há-de dar-vos a conhecer quanto ouvir e anunciar-vos o que há-de vir.
Ele há-de manifestar a Minha Glória, porque receberá do que é Meu e vo-lo dará a conhecer.

«Tudo o que o Pai tem é meu; por isso, é que Eu disse:
'Receberá do que é Meu e vo-lo dará a conhecer'».






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Comentário ao Êxodo, Cap. 15
("Lire la Bible", vol. 2, p. 78)

Do Pentecosts Judaico
ao Pentecostes Cristão


O Monte Sinai é o símbolo do Monte Sião.[...]
Reparai até que ponto as duas alianças se ecoam uma à outra, com que harmonia a festa de Pentecostes é celebrada em cada uma delas. [...]
O Senhor desceu ao Monte Sião no mesmo dia e de maneira muito semelhante a como tinha descido ao Monte Sinai. [...]

Escreve Lucas:
«Subitamente ressoou, vindo do Céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam.
Viram então aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles»
(Act 2, 2-3). [...]

Sim, tanto num como noutro monte, ouve-se um ruído violento e vê-se fogo.
No Sinai, foi uma nuvem espessa; no Sião, o esplendor duma luz muito forte.

No primeiro caso, tratava-se de «imagem e sombra» (Heb 8, 5); no segundo caso, da realidade verdadeira.
No passado, ouviu-se o trovão, hoje discernem-se as vozes dos Apóstolos.
Dum lado, o brilho dos relâmpagos; do outro, prodígios por todo o lado. [...]


«Moisés mandou sair o povo do acampamento, para ir ao encontro de Deus, e pararam junto do monte»(Ex 19, 17).
E, nos Actos dos Apóstolos, lemos que «ao ouvir aquele som poderoso, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta» (v. 6). [...] O povo de toda a Jerusalém reuniu-se aos pés da montanha de Sião, ou seja, no lugar onde Sião, a imagem da Santa Igreja, começou a ser edificado, a colocar os seus fundamentos. [...]

«Todo o Monte Sinai fumegava, porque o Senhor havia descido sobre ele, no meio de chamas», diz o Êxodo (v. 18). [...]
Como poderiam deixar de arder aqueles que tinham sido abrasados pelo fogo do Espírito Santo?

Assim como o fumo assinala a presença do fogo, assim também, pela segurança dos seus discursos e pela diversidade das línguas que falavam, o fogo do Espírito Santo manifestou a Sua presença no coração dos Apóstolos.
Felizes os corações que estão cheios deste fogo!
Felizes os homens que ardem com este calor!

«Todo o monte estremecia violentamente. Os sons da trombeta repercutiam-se cada vez mais» (vv. 18-19). [...]
Assim também, a voz dos Apóstolos e a sua pregação tornaram-se cada vez mais fortes, fazendo-se ouvir cada vez mais longe, até que «por toda a terra caminha o seu eco, até aos confins do universo a sua palavra» (Sl 18, 5).




Que o Espírito Santo possa tocar o coração de cada Cristão e que juntos, renovados e cheios da Luz Divina possamos anunciar a salvação que vem do Reino de Deus!!!!

domingo, 28 de março de 2010

HOSANA AO FILHO DE DAVI!!!


Hoje, domingo de Ramos, se inicia a Semana Santa… que Deus nos permita bem vivê-la!

O tema do domingo de Ramos é o seguir a Cristo, considerar a sua via o caminho justo para a existência. Nisso consiste ser cristão: Bento XVI na Missa de Ramos, na praça de São Pedro.
Apelo à paz em Jerusalém, no respeito pelos direitos de todos.

“Ser cristão é um caminho, ou melhor, uma peregrinação, um caminhar juntamente com Jesus Cristo. Ir naquela direcção que Ele nos indicou e indica”

“Ele (Jesus) conduz-nos para o que é grande, puro, conduz-nos para o ar sadio das alturas: para a vida segundo a verdade; para a coragem que não se deixa intimidar pelo palavreado das opiniões dominantes; para a paciência que suporta e sustenta o outro. Conduz-nos à disponibilidade para com os que sofrem, para os abandonados; para a fidelidade que está da parte do outro mesmo quando a situação se torna difícil. Conduz-nos ao amor – conduz-nos a Deus”.

Seguir Jesus na sua “subida a Jerusalém”, uma via que prossegue até ao fim dos tempos – prosseguiu Bento XVI – recorda o que significa “Jerusalém”, a cidade onde se encontrava o Templo de Deus, cuja unicidade devia aludir à unicidade do próprio Deus. Este lugar diz-nos, portanto, que “Deus é um só para todo o mundo, supera imensamente todos os nossos lugares e tempos: é aquele Deus a que pertence toda a criação. É o Deus que todos os homens, no mais fundo de si próprios procuram e do qual todos, de algum modo, têm conhecimento. Mas este Deus tem um nome. Deu-se-nos a conhecer, empreendeu com os homens uma história… O Deus infinito é ao mesmo tempo o Deus próximo. Não pode ser retido em qualquer edifício, e contudo quer habitar no meio de nós, quer estar totalmente conosco”.

Jesus sobe a Jerusalém para aí celebrar, com Israel, a Páscoa. E sobe com a consciência de ser Ele próprio o Cordeiro no qual se cumprirá o que o Livro do êxodo diz a propósito: um cordeiro sem defeito, macho, que ao pôr-do-sol, perante os olhos dos filhos de Israel, é imolado “como rito perene”.

“Na amplidão da subida de Jesus tornam-se visíveis as dimensões do nosso seguimento – a meta a que Ele nos quer conduzir: até às alturas de Deus, à comunhão com Deus, ao estar-com-Deus. É esta a verdadeira meta, é a comunhão com Ele a via. A comunhão com Ele é um estar em caminho, uma permanente subida para a verdadeira altura da nossa chamada. Caminhar juntamente com Jesus é sempre, ao mesmo tempo, um caminhar no nós daquele que querem seguir com Ele. Ele introduz-nos nesta comunidade”.

Sendo um caminhar para a verdadeira vida, até sermos homens conformes ao modelo do Filho de Deus, Jesus Cristo – considerou ainda o Papa – isso supera as nossas próprias forças. Seguir este caminho é também ser conduzidos, transportados. É Jesus eu nos atrai e nos sustenta. Faz parte do seguir a Cristo que nos deixemos integrar nesta “comitiva” e neste movimento conjunto…

“Requer este ato de humildade, o entrar no nós da Igreja. O agarrarmo-nos aos outros, a responsabilidade da comunhão – o não romper a corda (que nos liga) com contumácia e pedantismo. Crer humildemente com a Igreja, mantermo-nos firmes conjuntamente com os outros na subida para Deus é uma condição essencial do seguir a Cristo. Requer também o não nos comportar-se como padrão da Palavra de Deus, não seguir uma idéia incorrecta de emancipação. É essencial para a subida a humildade do ser-com”.


Fonte: http://www.radiovaticana.org/POR/Articolo.asp?c=367953

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

MÚSICA - CAMPANHA DA FRATERNIDADE - 2010

"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro.
Não podeis servir a Deus e à riqueza".(Mt 6,24)

Quaresma deve ser tempo de verdadeira graça e conversão, afirma o Arcebispo do Rio de Janeiro

Quaresma deve ser tempo de verdadeira graça e conversão, afirma o Arcebispo do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, 12 Fev. 10

Em um recente artigo intitulado "O caminho da Páscoa", Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro compartilhou algumas reflexões sobre o tempo da quaresma, e a necessidade de conversão e vida de oração durante os 40 dias deste tempo especial de preparação para a Páscoa. O artigo foi publicado hoje na página da Arquidiocese carioca.

"Na próxima semana entraremos no tempo da Quaresma – sempre é único e especial esse momento da liturgia. Necessitamos de um espaço para olhar a nossa vida e buscar acolher a graça de Deus que nos convida a sermos novos", afirma Dom Orani.

"A oração, penitência, jejum, esmola, lectio divina, confissão sacramental, reflexões, confissões fazem parte desse tempo, juntamente com uma sobriedade na liturgia, procurando concentrar naquilo que é essencial em nossas vidas", destacou.

O Arcebispo enfatizou também que "todos nós necessitamos de um tempo de reflexão e mudança. Durante o ano tantas situações vão se sucedendo e colocando-nos muitas vezes fora do caminho do Senhor. Os 40 dias que tornam presentes os dias de Jesus no deserto, e também os anos do povo de Deus na caminhada do Êxodo, saindo das escravidões para a vida nova, passando pelo Mar Vermelho e celebrando a aliança com Deus, nos recordam que é tempo de renovar nossa vida batismal e nossa aliança com o Senhor".

"Para isso há este tempo de contrição que deve conduzir-nos a uma nova vida", explica Dom Tempesta.

Lembrando que a Quaresma "é também um tempo de especial preparação para a grande festa da Páscoa", o prelado explicou que "a Quaresma quer ser para nós um tempo especial, um tempo de verdadeira graça e conversão".

"O período quaresmal quer ser, então, um tempo especial de mudança para melhor. Muitos são os exercícios de piedade que podemos fazer durante o tempo quaresmal", afirmou o bispo.

"Jamais podemos nos esquecer da vida de oração", assinalou Dom Orani.

" A oração é comunhão com Deus, é intimidade com Ele, é fonte de bênçãos incontáveis. Jesus é o grande mestre e modelo de vida orante.(...)Na Quaresma podemos intensificar nossa vida de oração e de comunhão com Deus. (...) A oração é resposta ao amor e à Palavra de Deus", recordou.

Também fazendo menção às obras de caridade recomendadas pela Igreja como meio de viver a Quaresma o Arcebispo afirma que "o mandamento do Amor deve ser a grande luz a iluminar-nos o caminho quaresmal".

"Com a Quarta-feira de Cinzas entramos neste tempo", prosseguiu Dom Tempesta, "reconhecendo que somos pecadores necessitados de conversão. Infelizmente, a nossa sociedade não se preocupa em guardar o tempo quaresmal, mas cabe a nós, católicos, fazê-lo de tal forma que seja realmente vivenciado e propício para a renovação de nossas vidas".

Por fim o arcebispo da capital carioca expressou seu desejo de que "esta Quaresma nos prepare, de fato, para celebrar dignamente a Páscoa do Senhor". "Nada como romper o Aleluia Pascal com o coração purificado, a mente elevada a Deus e o olhar direcionado ao irmão. Que a vitória do Ressuscitado sobre o pecado e a morte seja também a nossa vitória!", concluiu.

Para ler na íntegra o Artigo de Dom Orani, visite o site da Arquidiocese do Rio de Janeiro em:

http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm


Fonte: ACI Digital

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

ANIVERSARIANTE DO MÊS - FEVEREIRO

O Ministério Nossa Senhora da Luz pede as bênçãos do Senhor Jesus e a proteção de Nossa Senhora da Luz sobre o nosso Aniversariante, Amigo e Diretor Espiritual, Padre Marcelo Paiva!
Feliz Aniversário!!!!!

MÚSICA DO MÊS

(Maria)
Quem serás tu criatura bela,
Que encheu meu quarto com tua luz,
O teu olhar me trouxe uma paz,
Tua Presença me refaz.
(Anjo)
Eu sou o Anjo Gabriel
Venho em nome do Senhor
Darás a luz ao Salvador
Serás a mãe do Emanuel
(Maria)
Porque teus lábios tremem tanto assim
Porque não tira os seus olhos de mim
(Anjo)
Há tanta graça estar diante de ti
E o céu inteiro espera por teu sim
(Maria)
Não temas doce anjo do Senhor
Escuta o que agora eu vou falar
Sorria e vai ao céu anunciar
Sim eu serei a mãe do Salvador
(Anjo)
Ave Maria, quanta alegria
O céu se encheu de luz
Pois vai nascer Jesus.
Santa Maria, Deus escolheu-te bem
E todos os Anjos cantam, Amém!



domingo, 31 de janeiro de 2010